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Bolsonaro diz que governo busca rever política de preços de combustíveis da Petrobras

Na sexta-feira (19/02), Bolsonaro comunicou através das redes sociais a decisão de substituir o atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, pelo general Joaquim Silva e Luna, hoje presidente de Itaipu.


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar nesta terça-feira (23) a política de preços de combustíveis da Petrobras que busca a paridade com o mercado internacional, e disse que o governo está buscando rever a regra como uma forma de conter o aumento dos combustíveis. "[A Petrobras] é uma empresa que eu não tenho domínio sobre ela, tem o seu aparelhamento, ela busca o lucro. Tivemos problema sério no passado, além da corrupção, com a questão da paridade com o preço internacional. Estamos buscando rever essa questão", disse Bolsonaro em entrevista à Rede Correio Sat, no Palácio do Planalto.


Bolsonaro culpa em parte a política de preços da Petrobras, que considera a variação do câmbio no país e os preços internacionais do petróleo, pela disparada dos combustíveis neste ano. O presidente também defende que seja aprovado um projeto no Congresso para fixar um valor para o imposto estadual ICMS, que incide sobre os combustíveis.


O projeto já passou pela Câmara e agora precisa ser analisado pelo Senado. "Tudo o pessoal critica o governo, mas a Petrobras entrega a gasolina a 2,30 o litro, como é que chega a 7 no final da linha? O pessoal cobra de mim a solução, mas a solução parte de outros órgãos, não apenas de mim", afirmou Bolsonaro.


O presidente foi questionado se o governo já estuda a mudança dessa política, mas ele se limitou a dizer que já fazem cálculos para que seja possível obrigar a redução de ICMS nos estados. Com a alta dos combustíveis comprometendo sua popularidade, Bolsonaro tem feito uma série de críticas à Petrobras e aos impostos cobrados por governadores sobre os derivados de petróleo. O presidente já chegou a dizer, por exemplo, que a estatal dá muito lucro.


"Nós temos uma ação no Supremo, já está indo para quatro meses isso aí. A gente lamenta ter demorado tanto assim, nós queremos regulamentar um dispositivo de uma emenda constitucional de 2021, para definir o valor do ICMS", afirmou Bolsonaro, sem dar mais detalhes sobre outras alternativas que independam do STF.


Fonte: Economia Uol.



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