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Brasil aumentará produção de petróleo a pedido dos EUA

  • O Petróleo
  • 16 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

O governo brasileiro garantiu aos Estados Unidos que aumentará sua produção de petróleo, uma decisão que pode ajudar a aliviar as preocupações com a oferta global de petróleo bruto, reduzida após o início da guerra na Ucrânia.


O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, respondeu na última quinta-feira a um pedido da secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm, que lhe disse, durante uma videoconferência, a importância de o Brasil poder expandir sua produção de petróleo.


"(Granholm) Ele me perguntou se o Brasil poderia fazer parte desse esforço (produzir mais petróleo), e eu disse ?´claro que pode?´. Já estamos aumentando a produção, enquanto a maioria dos países da OCDE a reduziu. Aumentamos nossa produção nos últimos três anos", disse Albuquerque em nota enviada pelo ministério à AFP na segunda-feira.


Durante a conversa, o responsável norte-americano explicou ao ministro de Jair Bolsonaro sobre os esforços que estão a ser feitos por outros países para tentar evitar uma maior volatilidade no preço do barril de petróleo.


O Ministério de Minas e Energia não especificou quanto o Brasil pretende aumentar sua produção.


A maior economia da América Latina está entre as dez maiores produtoras de petróleo do mundo, produzindo aproximadamente 3 milhões de barris por dia.


Depois de atingir um preço de cerca de US$ 140 em 7 de março, atingindo seu máximo histórico, o barril do Brent fechou em baixa na segunda-feira em US$ 106,90, com o mercado atento a possíveis avanços diplomáticos no conflito ucraniano. No entanto, o petróleo bruto continua a subir 36% desde o início do ano.


O governo de Joe Biden está procurando maneiras de aliviar a pressão sobre os preços do petróleo causada pela pandemia de covid-19 e pela guerra desencadeada pela Rússia, um grande produtor de petróleo, contra a Ucrânia.


Em 8 de março, Biden anunciou a proibição total e imediata das importações de petróleo, gás natural e carvão da Rússia como sanção à invasão da Ucrânia.

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