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Combustível mais barato é oferecido no "Dia Nacional da Gasolina sem PPI"

Iniciativa lança um alerto para os efeitos da atual política de preços do combustível da Petrobras


Postos de combustível de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Amazonas vão vender gasolina a R$ 4,40 nesta quinta-feira (25).A ação é coordenada pelo Observatório Social da Petrobras e pela Federação Nacional dos Petroleiros.


Ao todo, vão ser comercializados 12 mil litros de gasolina. Segundo os organizadores, o valor chega a ser 35% mais barato do que os preços de mercado.


No estado do Rio, a iniciativa acontece apenas em um posto de Angra dos Reis, na Costa Verde Fluminense.

Vão poder participar motoristas e entregadores de aplicativo. Para aproveitar o desconto, os interessados devem comparecer ao Posto Santos Reis, na Avenida Júlio Maria, no Centro da cidade.


Serão distribuídos 400 cupons, de 5 litros cada. Cada motorista poderá receber até dois vouchers.


Postos de São José dos Campos, Santos, Caraguatatuba e Manaus também participam da ação. Batizada de "Dia Nacional da Gasolina sem PPI", a iniciativa tem o objetivo de mostrar o impacto da atual política de preços da Petrobras nos valores encontrados nas bombas.

O modelo em vigor acompanha as variações do mercado internacional.


O economista Eric Gil Dantas, do Observatório Social da Petrobras, diz que grande parte do combustível consumido no país é produzida pela companhia, os preços cobrados são equivalentes aos valores de importação.


Reação da Petrobras


Nesta terça-feira (23), o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, participou de uma audiência pública do Senado sobre o aumento dos preços dos combustíveis.

Durante a reunião, ele argumentou que a companhia não é a única responsável pelos aumentos e que não há monopólio no mercado de combustíveis no Brasil.


Segundo ele, preços artificiais mais baixos poderiam fragilizar o mercado, já que afastariam novos investidores, desestimulariam a importação de combustíveis e trariam risco de desabastecimento.


Senadores discutem a proposta de criação de um "fundo de estabilização" para evitar oscilações abruptas nos valores.

Um projeto de lei sobre o assunto tramita no Senado, mas não há consenso sobre a fonte dos recursos.


Fonte: Band News.

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