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Dólar opera em alta com mercados de olho na variante ômicron

Na sexta-feira (26), moeda norte-americana fechou em alta de 0,54%, a R$ 5,5948.

O dólar opera em alta nesta segunda-feira (29), com os investidores atrás de mais pistas sobre se a variante ômicron do coronavírus para avaliar os possíveis impactos na recuperação da economia global.


Às 14h05, a moeda norte-americana subia 0,43%, a R$ 5,6186. Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 0,54%, a R$ 5,5948. Com o resultado, passou a acumular recuo de 0,93% no mês, mas avanço de 7,86% no ano.


Cenário


Na cena externa, a cautela prevalecia, mas o dia era de relativa correção nos mercados após o forte abalo de sexta-feira, quando os ativos globais reagiram à descoberta da variante ômicron do coronavírus em vários países, levando os governos a adotar medidas restritivas de viagens.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a variante ômicron representa um risco muito elevado, mas destacou que também há muitas dúvidas sobre a variante, especialmente sobre o perigo real que representa.


Por aqui, a FGV divulgou que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,02% em novembro. Com o resultado, passou a acumular alta de 16,77% no ano e de 17,89% em 12 meses.


Na cena política, as atenções seguiram voltadas para a tramitação da PEC dos Precatórios no Senado. A PEC é a principal aposta do governo para viabilizar o Auxílio Brasil.


A proposta adia o pagamento de precatórios (dívidas do governo já reconhecidas pela Justiça) e altera o cálculo do teto de gastos (regra pela qual, de um ano para outro, as despesas do governo não podem crescer mais que a variação da inflação).


Analistas veem mais inflação e alta menor do PIB


Já o mercado financeiro elevou novamente a estimativa para inflação e também passou a prever uma alta menor da atividade econômica em 2021 e 2022. A projeção dos analistas para o IPCA de 2021 subiu de 10,12% para 10,15%, de acordo com o boletim Focus do Banco Central. Para 2022, a projeção subiu de 4,96% para 5%.


A previsão do mercado para o PIB deste ano passou de 4,80% para 4,78%. Para 2022, o mercado reduziu a previsão de avanço da economia de 0,70% para 0,58%.


Para a taxa básica de juros, a projeção do mercado segue em 9,25% ao ano no fim de 2021 e em 11,25% ao ano no fim de 2022. Já a estimativa para a taxa de câmbio no fim de 2021 permanece em R$ 5,50. Para o fim de 2022, ficou estável também em R$ 5,50 por dólar.


Fonte: G1

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