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Petróleo em alta com produção da Costa do Golfo colapsada pelo furacão Ida

Os preços do petróleo subiam nesta quarta-feira, conduzidos pelo corte de produção da região do Golfo do México nos Estados Unidos em consequência da passagem do furacão Ida.


Por volta das 13h10 (horário de Brasília), os futuros do WTI subiam 1,4%, a US$ 69,33 o barril, enquanto os futuros do Brent subiam 1,3%, a US$ 72,63 o barril.


Os futuros da gasolina RBOB dos EUA subiam 0,4%, negociados a US$ 2,1358 o galão.


Mais de uma semana depois que o furacão Ida atingiu a costa sul dos EUA, produtores do Golfo ainda lutam para reiniciar operações.


“De acordo com os últimos dados do Bureau de Segurança e Fiscalização Ambiental (BSEE, na sigla em inglês), 1,44 milhão de bpd permanece bloqueado. Isso equivale a 79,33% da produção offshore total do Golfo do México nos Estados Unidos”, afirmaram analistas do ING, em nota. “Até agora, o furacão Ida gerou perdas de 19,2 milhões de barris e, com a retomada da produção ainda indefinida, essas perdas só tendem a aumentar.”


Além disso, o Centro Nacional de Furacões dos EUA afirmou na terça-feira que havia 50% de chance de formação de um ciclone sobre o centro-sul do Golfo do México nas próximas 48 horas. Isso significa que a probabilidade para maiores colapsos em um futuro próximo é alta.


As atenções agora se voltam para a divulgação dos dados de estoque do American Petroleum Institute na quarta-feira e, em seguida, da Energy Information Administration dos EUA na quinta-feira, enquanto investidores buscam panoramas mais completos do impacto da tempestade na produção de petróleo bruto e na produção de refinarias.


Ainda assim, apesar da alta nos preços, existem preocupações com a disseminação do coronavírus e o seu impacto potencial no crescimento global.


A China, maior importador de petróleo do mundo, parece ter contido a recente onda de contaminações no país, mas muitas regiões asiáticas ainda estão com dificuldades, o que resulta em mais restrições. Além disso, a variante delta do vírus tem forçado novos bloqueios em algumas partes da Europa e o número de mortos nos EUA chegou a 650.000, conforme crianças voltam às escolas e empresas tentam trazer os funcionários de volta aos escritórios.

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