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Petróleo fecha sessão em queda com temores sobre a demanda

Os contratos futuros do petróleo fecharam a sessão em queda, mas se mantiveram em alta no acumulado da semana, recebendo suporte da desvalorização do dólar frente às principais moedas globais nos últimos dias.

O contrato do petróleo Brent para setembro - a referência global da commodity - fechou em queda de 0,63%, a US$ 103,20 por barril, acumulando ganhos de 2,18% na semana. Já o contrato do WTI americano para o mesmo mês recuou 1,71%, a US$ 94,70 por barril, mas subiu 0,13% na semana.

Os preços da commodity têm recebido suporte de uma queda do dólar nas últimas sessões. O índice dólar DXY acumula perdas de pouco mais de 1% na semana, operando hoje, por volta das 16h20, em queda de 0,20%, a 106,696 pontos.

Hoje, no entanto, a queda está sendo atribuída a um ajuste de posições antes do fim de semana, em meio aos temores de que a desaceleração econômica global prejudique a demanda pela commodity.

"A destruição da demanda finalmente está acontecendo", com os números do Departamento de Energia dos EUA mostrando que a demanda por gasolina está ficando mais fraca, disse Tariq Zahir, da Tyche Capital Advisors, à "Dow Jones Newswires".Ainda assim, ele diz que os preços continuarão "extremamente voláteis no curto prazo" e que "sentimentos que os riscos têm um viés de alta, dado que estamos na temporada de furacões" no Oceano Atlântico.

Os temores sobre a demanda são reforçados também pelos índices de gerentes de compras (PMI, na sigal em inglês) fracos divulgados hoje. O PMI composto (que reúne dados de serviços e indústria) da zona do euro caiu para território de contração das atividades pela primeira vez desde fevereiro de 2021, recuando a 49,4 pontos em julho.

Do outro lado do Atlântico, o PMI composto dos EUA caiu para 47,5 pontos na prévia de julho, de 53,2 pontos em junho, anotando a piora mais acentuada desde os estágios iniciais da pandemia em maio de 2020. O PMI de serviços recuou com essa leitura a seu menor nível em 26 meses, enquanto o indicador industrial caiu para a mínima de 24 meses.

Autor/Veículo: Valor Econômico

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