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Petróleo sobe mais de 7%; UE pondera sobre proibição de petróleo russo

Os preços do petróleo fecharam em alta de mais de 7% hoje (21), com o Brent subindo acima de US$ 115, cerca de R$571, o barril, uma vez que os países da União Europeia discordaram sobre a possibilidade de se juntar aos Estados Unidos em um embargo de petróleo russo.


Um ataque a instalações petrolíferas sauditas no fim de semana também aumentou o nervosismo do mercado.


Os futuros do petróleo Brent fecharam a US$ 115,62 dólares (R$ 574,16) por barril, alta de US$ 7,69 (R$ 38,18) ou 7,12%, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) encerraram a US$ 112,12 (R$ 556,78) por barril, avanço de US$ 7,42 (R$ 36,84), ou 7,09%.


Tal embargo "poderia ser o precipício para problemas globais de oferta", disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLC.


Dada a incerteza sobre a possível proibição da UE às importações de petróleo russo, os futuros de gasolina dos EUA saltaram 5%.


Os governos da União Europeia considerarão a possibilidade de impor um embargo de petróleo à Rússia pela invasão da Ucrânia, enquanto se reúnem esta semana com o presidente dos EUA, Joe Biden, para uma série de cúpulas destinadas a endurecer a resposta do Ocidente para Moscou.


No fim de semana, ataques do movimento Houthi do Iêmen, alinhado ao Irã, causaram uma queda temporária na produção de uma refinaria Saudi Aramco em Yanbu, alimentando a preocupação em um mercado de petróleo agitado, do qual a Rússia é um importante fornecedor e os estoques globais estão em mínimas de vários anos.

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