Queda se deve a manutenções programadas de unidades de produção da Bacia de Santos
A produção nacional de petróleo apresentou queda de 7,4% em outubro, comparada à de novembro, e 3,3%, quando posta em perspectiva com a do mesmo mês do ano passado. No gás natural, a retração foi de 1,3%, nos dois recortes.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (2), no boletim mensal de produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O documento destacou que 97% da produção brasileira de óleo e 81% de gás foi marítima.
Mesmo com a queda, o Brasil produziu uma média diária de 3,606 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Deste total, 2,777 milhões de barris diários de petróleo e 132 milhões de metros cúbicos de gás natural. Os campos com operação da Petrobras, de acordo com a agência, foram responsáveis por 93 das produções dos dois produtos no país.
De acordo com a agência reguladora, as principais razões para a queda foram paralizações programadas em unidades estacionárias de produção. Principalmente as plataformas P-75 e P-76, localizada no campo de Búzios, e no FPSO Cidade de Mangaratiba, unidade flutuante de produção do campo de Tupi, todos na Bacia de Santos.
A publicação aponta ainda que a produção do pré-sal correspondeu, no período, a 73,2% do óleo extraído, o equivalente a 2,088 milhões de barris diários, extraídos de 128 poços. A camada respondeu ainda por 66,3% da produção brasileira de gás natural: 87,6 milhões de metros cúbicos por dia.
Na última sexta-feira, a estatal Pré-Sal Petróleo vendeu 55,7 milhões de barris de petróleo da União, relativos aos contratos de exploração por meio de cessão onerosa. A comercialização foi feita por meio do maior leilão deste tipo já ocorrido no país, e foi realizado na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Divida em quatro lotes, a carga foi integralmente comprada pela Petrobras, que apresentou as melhores propostas.
Fonte: CNN