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Tributos sobre combustíveis devem ser tema abordado nessas eleições, crê presidente do IBP

Os tributos que incidem sobre os preços de combustíveis devem ser um tema muito abordado ao longo da campanha eleitoral este ano, acredita o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás (IBP), Eberaldo Almeida Neto.

“Acredito que seja central a discussão da carga tributária nos preços de combustíveis. Todos os entes legislam sobre os tributos: governo federal, estados, municípios", diz Almeida Neto. Nesse contexto, o instituto vai ampliar a comunicação com a sociedade nos próximos meses, com o objetivo de qualificar os debates e evitar a disseminação de informações falsas durante a campanha eleitoral. Para tanto, o IBP vai distribuir curtas animados educacionais nas redes sociais, com informações sobre a indústria.

“Há muita discussão que acaba florescendo nesse momento porque o público está mal informado. Às vezes, o próprio político fala algo em que não acredita, mas que o marketeiro diz que deve ser dito para atrair o maior número de votos”, afirma o presidente do IBP. O primeiro vídeo educacional abordará justamente a formação de preços de combustíveis e O primeiro vídeo educacional abordará justamente a formação de preços de combustíveis e será seguido por um curta que vai imaginar o mundo sem petróleo. Haverá também um vídeo sobre segurança no suprimento de energia.

“Queremos ter uma comunicação mais ágil e absorvível, inclusive para o público leigo, explicando temas centrais da indústria que tocam a população. A informação deve conseguir acessar o consumidor final e não ficar elitista, somente com o pessoal da própria indústria”, defende Almeida Neto.

A diretora corporativa do IBP, Fernanda Delgado, lembra que é importante que a estratégia de comunicação seja simples e didática. “Por ser um ano eleitoral, temos que comunicar mais. Trazer a sociedade para esse diálogo é a forma de combater ‘fake news’. O plano é municiar a sociedade de conhecimento”, afirma Delgado.

Na tarde de ontem, os executivos participaram do lançamento da Agenda da Indústria, publicação anual do instituto que reúne as pautas comuns das empresas do setor. O documento deste ano foca nos anos de 2022 a 2024 e é baseado no crescimento da atratividade e competitividade da indústria nacional, na transição energética para uma economia de baixo carbono e na adoção de requisitos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) no Brasil.

Nesse contexto, alguns dos temas nos quais o IBP vai focar este ano na área de downstream (abastecimento) vão ser a simplificação tributária e o combate às práticas de sonegação e de inadimplência no mercado de combustíveis, além do apoio a projetos de tipificação de crimes de roubo e de furto de combustíveis e de lubrificantes.

Autor/Veículo: Valor Econômico

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